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O JARDIM DO OUTRO HOMEM
E VIRGEM MARGARIDA 

 

Interseccionalidade, Comunicação e Cultura: (Entre)Cruzamentos de Matrizes de Opressão e Privilégio 

O presente artigo é uma aproximação intersecional a dois (2) filmes moçambicanos contemporâneos: relacionam-se aspetos de género, raça e classe, numa análise de caráter crítico discursivo, para perceber a forma como são representadas as mulheres no cinema moçambicano dos nossos dias e como essas representações propõem, ou não, olhares alternativos às represen- tações hegemónicas da mulher na sociedade moçambicana. 1

O PEDAGÓGICO EM
O JARDIM DO OUTRO HOMEM

 

O presente trabalho tem por objeto fazer um estudo sobre o filme O jardim de outro homem, do cineasta moçambicano Sol de Carvalho, a partir do conceito de cinema pedagógico e da verificação do modo pelo qual o diretor organiza a ação dramática, a progressão narrativa, o suspense e o diálogo de personagens.

IMPUNIDADES CRIMINOSAS

 

Por António Cabrita

Saio de casa atarantado e cinco minutos depois chego à aula: ninguém. Espero dez minutos até que me lembro que passei essa aula para as 11h da manhã. Vou então beber um café, na esplanada onde escrevo isto. Fica a coisa no ar? Quem trancou a porta, se estava sozinho e eu não me levantei da cama? Terá sido o fantasma de Armando,
do filme do Sol? 

O BUZIO
IMAGINAÇÃO E RESISTÊNCIA
De: Vanessa Ribeiro Teixeira.
Assistindo ao filme O búzio (2009), de Sol de Carvalho, deparamo-nos com a encenação de uma triste realidade, na qual a guerra segue despedaçando infâncias. A obra não só tematiza a guerra civil, que assolou o território moçambicano durante quase duas décadas, como traz para o seu centro o drama das infâncias corrompidas, a saga dos meninos-soldados.
MABATA BATA
Da literatura ao cinema
De: Danyelle Marques Freire da Silva 

Este ensaio tem como objetivo analisar o processo de adaptação da obra literária “O dia que explodiu Mabata-Bata” (1986), de autoria do escritor moçambicano Mia Couto, para o formato cinematográfico, desenvolvido pelo cineasta Sol de Carvalho, também moçambicano. O conto integra o livro Vozes Anoitecidas, publicado em 1986; a adaptação teve sua estreia no ano de 2016.

MABATA BATA

 

De: Malik Berkati

Une introduction oxymorique spectaculaire ! De magnifiques paysages, une lumière douce et dorée de crépuscule du matin, un enfant qui court tout sourire… un bruit métallique – cut sur écran noir.

SOBRE
IMPUNIDADES CRIMINOSAS

 

Por: Maria Geralda de Miranda

Este trabalho, volta-se, primeiramente, para a temática da violência contra a mulher em Moçambique, país constituído por culturas autóctones de tradições patriarcais seculares; segue observando a ação dramática entre os vários planos do filme, a progressão narrativa, o suspense e o diálogo de personagens. E detém-se, por fim, na simbologia dos elementos místicos que “costuram” a ação narrativa entre os vários planos. Por Maria Geralda de Miranda*

MABATA BATA
Baladdes for imperfect heroes
De:Bérénice Reynaud

One of the later works of his prolific career, Mabata Bata (2017) bears the marks of a fractured history and hybridity (like Mia Couto, who authored the short story that inspired the film, de Carvalho declares himself “white and African”,7

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